Reação após derrota impulsiona vitória
Depois de uma de suas piores atuações na temporada, o Minnesota Lynx deu uma resposta contundente diante do Washington Mystics, vencendo com autoridade na noite de quinta-feira. A equipe vinha de sua menor pontuação do ano, registrada na derrota para o New York Liberty na final da Copa da Comissária da WNBA, na última terça-feira. Além disso, o confronto com as Mystics trazia um sabor de revanche, já que o time da capital havia sido responsável por uma das duas derrotas do Lynx em 2025, também impondo à equipe de Minnesota sua menor marca de pontos em uma partida da temporada regular.
Mystics começam bem, mas perdem ritmo
O jogo começou favorável às visitantes. Com uma sequência de 14 a 2, o Washington Mystics abriu 24 a 14 no primeiro quarto. No entanto, a vantagem durou pouco. A partir do segundo período, o Lynx (agora com campanha 15-2) passou a dominar defensivamente, limitando o aproveitamento de Washington nos arremessos de três pontos e neutralizando a atuação das titulares.
Ao final do terceiro quarto, as titulares do Mystics haviam somado apenas 22 pontos — mesmo número alcançado pelas reservas Lucy Olsen e Aaliyah Edwards, que se destacaram ofensivamente.
Destaques individuais do Mystics
Lucy Olsen teve a melhor atuação de sua carreira até o momento, marcando 19 pontos. Aaliyah Edwards, que recentemente esteve envolvida em rumores de troca, também brilhou e registrou sua maior pontuação da temporada, com 15 pontos.
“Tem sido uma jornada difícil para ela nas últimas 48 horas”, disse a técnica do Mystics, Sydney Johnson, sobre Edwards. “Ela recebeu uma atenção que não queria e que não foi justa. Mas sua postura profissional é admirável. Ver ela focada, comprometida com a equipe e ainda entregar uma performance como essa é motivo de orgulho. Ela é uma verdadeira Mystic.”
Johnson também reconheceu o mérito do Lynx: “Nosso ataque afetou nossa defesa, principalmente no segundo e terceiro quartos. Elas nos castigaram nos contra-ataques e fizeram as paradas que precisavam. Não conseguimos responder da mesma forma.”
Técnicas definidas para o Jogo das Estrelas
A noite também trouxe novidades fora de quadra: Cheryl Reeve, do Minnesota Lynx, e Sandy Brondello, do New York Liberty, foram escolhidas como técnicas do Jogo das Estrelas da WNBA de 2025. A seleção se deu com base no desempenho das equipes até a última rodada: Minnesota lidera com 15 vitórias e 2 derrotas, enquanto o Liberty aparece em segundo, com 12 vitórias e 5 derrotas.
A escolha das treinadoras veio acompanhada de uma curiosa coincidência. Caitlin Clark, armadora do Indiana Fever, e Napheesa Collier, ala do Lynx, foram eleitas capitãs por terem sido as mais votadas pelo público. Como a técnica do time com melhor campanha fica com a jogadora mais votada, Reeve será a comandante do “Time Clark”, enfrentando Collier — sua própria jogadora em Minnesota.
Rivalidade entre técnicas ganha novo capítulo
Reeve e Brondello já se enfrentaram em momentos decisivos. Em 2024, o Lynx venceu o Liberty na final da Copa da Comissária, mas o time de Nova York deu o troco ao conquistar o título da WNBA sobre Minnesota. No Jogo das Estrelas de 2024, Reeve dirigiu a seleção dos Estados Unidos, enquanto Caitlin Clark, que havia sido deixada de fora do elenco olímpico, liderou o Time WNBA na vitória por 117 a 109.
Quando acontece o All-Star Game?
O Jogo das Estrelas da WNBA 2025 está marcado para o dia 19 de julho, na Gainbridge Fieldhouse, em Indianápolis. A expectativa é alta para mais um capítulo da rivalidade entre estrelas e treinadoras da liga, em um evento que promete reunir grandes nomes e emoções.