O fundo imobiliário LVBI11, um dos ativos mais acompanhados por investidores que buscam renda passiva, apresentou resultados distintos dependendo da estratégia adotada quanto aos dividendos. A análise mostra como o reinvestimento pode influenciar diretamente a rentabilidade total ao longo do tempo.

No cenário em que os dividendos foram reinvestidos, o valor inicial aplicado foi de R$ 4.992,30. Os dividendos acumulados nesse período somaram R$ 449,55, o que representa um rendimento de 9,00% apenas com os proventos. Considerando a valorização do ativo, o resultado total do investimento chegou a R$ 4.879,30. Mesmo com os rendimentos dos dividendos, o retorno total apresentou uma queda de 2,26%, o que pode refletir variações no preço das cotas no período analisado.

Já na situação em que o investidor optou por não reinvestir os dividendos recebidos, o mesmo valor de entrada foi mantido: R$ 4.992,30. Os proventos, neste caso, foram um pouco menores, totalizando R$ 433,44 – o que equivale a um rendimento de 8,68% apenas com dividendos. No entanto, a ausência de reaplicação dos valores gerou um impacto mais significativo na rentabilidade total. O resultado final do investimento ficou em R$ 4.422,12, indicando uma queda de 11,42% no total aplicado.

A diferença entre os dois cenários mostra como o reinvestimento dos dividendos pode mitigar perdas, especialmente em momentos de desvalorização do ativo. Ao reaplicar os rendimentos, o investidor potencializa o efeito dos juros compostos, o que pode suavizar os impactos negativos do mercado ao longo do tempo.

Apesar de ambas as estratégias apresentarem variações negativas no rendimento total, o modelo com reinvestimento demonstrou melhor desempenho relativo. Essa diferença, embora pareça pequena no curto prazo, pode se tornar ainda mais relevante ao longo dos anos, especialmente em estratégias de longo prazo voltadas à construção de patrimônio com fundos imobiliários.

Em resumo, a análise dos dados do LVBI11 reforça a importância de uma abordagem estratégica no uso dos dividendos recebidos. O reinvestimento constante pode ser uma ferramenta poderosa para manter a saúde da carteira mesmo em ciclos menos favoráveis do mercado.